A Origem da Alma Humana - Por Sacerdote Syrus Malatesta - 27/10/2024
Se existe um assunto que move a curiosidade humana, é este:
_ De onde viemos, para que existimos e para onde vamos.
Creio que para certas respostas não exista em nós um parâmetro básico fundamental que nos subsidie entendimento a tão exotérica pauta.
Muitas culturas possuem suas conceituações, mas aqui vou dissertar a respeito do eu entendo quanto à origem da alma humana, e tentarei me servir de uma linguagem simples e descomplicada.
Muitas religiões possuem uma deidade maior, sendo elas monoteístas ou politeístas.
O Cristianismo o nomina de DEUS, os hebreus o chamam de YHVH (ele é aquele que é), Zeus para os gregos, Rá para os egípcios, Zambi ou Olorum para os Bantus e Queto, Brahma para os hindus (entidade suprema da Trindade hindu), Alá para os muçulmanos e Islamismo, Tupã para as tribos tupi-guarani, e em diversas outras culturas existem outros nomes para se referir a esta força maior e soberana.
A Umbanda, por hora, o chama de DEUS, assim como os Cristãos, mas também adotam Zambi ou Olorum, assim como nossos irmãos africanos.
Ambos se referem a um DEUS supremo, cujo fez todas as coisas em todos os sentidos, em todos os planos ou circunstâncias. Este é um ponto comum.
Eu entendo que existimos dentro desta soberana deidade, e tudo o que existe se expande dentro dele mesmo, e não fora dele, desde o micro até o macrocosmo, desde micropartículas até grandes constelações, galáxias e universos, tudo está dentro de seu soberano domínio.
Para ordenar toda a sua criação, este DEUS supremo iniciou um processo de auto desfragmentação, dividindo a sua natureza em nichos indissociáveis de sua natureza, cujo podemos aqui os denominar Tronos, que não são Orixás, que fique claro.
Estes Tronos são indissociáveis de DEUS e todos juntos são "DEUS", porém, referem-se individualmente a um segmento da qualidade de DEUS, cujo é convencionado o número 7 (sete) como identificador perfeito desta desfragmentação, e sob este raciocínio sétuplo é que se dá esta segmentação de forma bipolarizada, sendo um lado irradiador, e outro concentrador, ou seja, tentando fazer entender o que é DEUS, progressivamente desfragmentando-o até que chegue a uma condição entendível e suportável a nós, num primeiro estágio, e assim podemos os identificar como Tronos deste DEUS Supremo, e por serem bipolarizado, são 14 Tronos.
Como eu disse anteriormente, cada Trono é uma individualização de um aspecto deste DEUS Supremo. Cada um destes Tronos Bipolarizados assume uma qualidade, sendo uma Irradiadora e outra concentradora; uma magneticamente positiva, e outra magneticamente negativa; uma virtuosa e outra animosa; uma sutil e outra densa; uma luminosa e outra escura, sempre de forma bipolarizada, e entenda, sem os critérios de romantização da natureza suprema de DEUS quanto ao lado polarizado negativo.
E onde entramos nisso?
Uma fagulha micro existencial é concebida por esta Deidade Suprema e esta centelha é entregue a um destes 14 Tronos, e lá eles são recebidos, imantados e identificados para toda a sua eternidade de existência.
E entenda que estes Tronos sustentam toda a Criação em todos os sentidos mais longínquos, e deles nada se perde ou foge.
Uma vez esta centelha entregue ao Trono, inicia-se a jornada de Ascensão e Evolução desta centelha, em sua formação mais íntima.
Tudo acontece da seguinte forma:
A centelha de vida recentemente criada e entregue a um Trono que o adota eternamente e o sustentará eternamente, o insere em uma jornada expansora, de formação em todos os parâmetros.
Esta jornada acontece em regiões vibratóriamente condicionadas ao total suporte desta centelha, cujo vamos aqui denominá-las de planos da vida.
Então, na próxima aba falaremos a respeito dos PLANOS DA VIDA de ascensão e evolução da alma humana.
Sacerdote Syrus Malatesta
Fundador do Templo Escola Luz da Aurora
25/09/2004